Ok, já tive 15 anos. Já passei pela adolescência, pela fase em que ainda não sabia o que fazer quando crescer, pelas dúvidas profissionais e ministeriais, já usei preto todos os dias, já tive cabelo vermelho, quis colocar piercing no umbigo (graças a Deus isso nunca fiz), já passei pela fase de achar que só eu estava certa e minha família, os professores, Deus e o mundo estavam errados, enfim. Cresci. E hoje estou muito mais aberta a aprender. Dou (bem) mais ouvidos aos conselhos da minha avó, aos ensinamentos de pastores e ministras através de seus livros e pregações, além de refletir muito sobre cada situação pela qual eu passei e nas circunstâncias que hoje tenho vivido. Não tenho 40 anos, apesar de me portar como tal em alguns momentos do meu dia, mas a pouca experiência de vida, ministério e profissão que eu tenho eu procuro dividir com as pessoas, porque eu não seria eu se várias pessoas ao longo do caminho não tivessem feito o mesmo. Nem tudo aprendemos nos livros. 

Outro dia eu conversava com um amigo dez anos mais jovem que eu (não tenho problema com idade, juro!) e dei uma cajadada sem perceber. Até falei 'se Deus tivesse a mesma disposição que você...', parafraseando uma pregação da Helena Tannure. Ontem novamente, em outro contexto. Como eu queria ter tido uma amiga mais velha há 10 anos atrás! Certamente eu teria errado menos. Se não, talvez ao menos conhecimento das atitudes erradas que eu poderia tomar, caso continuasse agindo errado...

Como já falei aqui no blog em postagens anteriores, eu não tenho muitos amigos, tenho poucos. E menos ainda são os que me dão liberdade de opinar, orientar e dar cajadada. Isso é coisa de amigo sim. Exortar é um dom e eu li que o propósito do dom de exortar é incentivar os cristãos a andarem mais próximos de Deus, ou convocá-los a realizar algum propósito de Deus. Eu acho que possuo esse dom.
E não importa o que eu faça ou aonde esteja, eu vou ser essa amiga pra você.

Um beijo,

Duda.

Soundtrack:

Cornerstone, Hillsong

Say it, Britt Nicole

Casa, Palavrantiga