No mundo, infelizmente, o que vemos ser propagado é o contrário: são mulheres desqualificando outras, tomando atitudes inaceitáveis com as mãos, porém se revestindo de camadas para serem socialmente aceitas na Igreja, pela família, no local de trabalho... Ou, em outro extremo, colocando-se como alguém suficiente em si mesma, que não precisa de ninguém além dela própria.

“Alguns de nós ainda estamos nos esforçando para sermos gentis uns com os outros. 

Outros estão ocupados demais chorando por suas perdas. 

E muitos ainda debatem por questões doutrinárias tolas, 

gritando contra outros membros do Corpo de Cristo.”

pg. 59

A Bíblia nos traz diversos exemplos de mulheres que encorajaram outras, que precisavam de outras, que tinham muito a compartilhar umas com as outras, em épocas bem mais difíceis que a nossa, em tempos com muito menos conhecimentos e revelações que os nossos. 

Neste final de semana, durante a conferência Modeladas, a Lisa Bevere liberou uma palavra poderosa sobre o tema. Ela é autora do livro "O Despertar da Leoa", que comecei a ler e em breve farei resenha por aqui. Se puder, leia. Os trechos em negrito são do livro:

“Quando aprendi que as leoas concebem e dão à luz juntas a fim de 

compartilhar a alimentação e o treinamento de seus filhotes, ouvi o Espírito de Deus sussurrar: Lisa, toda criança merece ter a mesma chance de sobrevivência. 

Toda criança precisa ser protegida, alimentada, treinada e provida. 

O bem-estar das crianças da terra é nossa função. 

Precisamos ser estratégicas em nossa busca por justiça para elas.” 

pg. 161

Esse trecho aí de cima me arrepiou.

Primeiro porque meu ministério é voltado para a família, e como advogada civilista minha busca por justiça é exatamente nesse nicho, voltado para crianças e adolescentes.

Depois que, quem não possui discernimento do Espírito, acredita que maternidade é posse, é um título, é algo solitário, mas não: aí está a própria natureza, nos ensinando empatia, colaboração, ajuda, autopercepção de limitações e, olha, estamos falando de leoas, não de passarinhos. 

A criação é incrível, tem muito a nos ensinar, e esse paralelo entre nós mulheres e as leoas que a Lisa faz nesse livro é algo divino.

Acordemos, leoas. 

Desperta enquanto é tempo!

Duda.