'Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem, apenas por ser meu seguidor, 

der ainda que seja um copo de água fria ao menor dos meus seguidores, 

certamente receberá a sua recompensa.' 

(Mateus 10:42 - NTLH)

'Por exemplo, dar um copo de água a um sedento. Vocês nunca sairão perdendo.' 

(Mateus 10:42 - A Mensagem)

Ontem eu li um depoimento de uma mulher que não conheço, no blog de uma amiga, e me fez pensar. Não julgar a pessoa, que nem conheço, mas julgar as atitudes. O depoimento causou revolta e chateação à maioria das pessoas, mulheres em sua maioria, que é o público-alvo do blog. Se ela esperava que suas justificativas fizessem alguém concordar que ela estava certa, não conseguiu. No depoimento, a mulher confessava basicamente sobre a vida que vivia de forma errada, confessava uma traição a um marido que ela descreveu como 'perfeito' mas que amava como amigo, que tinha uma estabilidade com ele, mas que não sentia mais atração sexual por ele. Com isso, envolvia (obviamente) outras pessoas nas consequências e que tudo isso a fazia refém das próprias escolhas. Essa história não tinha como acabar bem. Ela também disse que tinha menos de 10 anos de casamento e uma filha pequena e especial. 

Concordei super quando minha amiga, dona do blog, falou que se preocupa sobre o que o futuro tem guardado para ela. Porque isso é bíblico. Isso se chama lei da semeadura, pura e simples: em Gálatas 6, na versão A Mensagem, lemos 'não se enganem: ninguém faz de Deus bobo. Toda pessoa colhe o que plantou. Quem planta egoísmo, ignorando a necessidade dos outros -  e a Deus! - colherá o mal.' Lemos também: 'não se cansem de fazer o bem. No tempo certo, teremos uma boa colheita, se não nos desesperarmos ou desistirmos. Cada vez que tivermos chance, trabalhemos para o benefício de todos, a começar pelos mais próximos de nós.'

Se nem um copo de água fria fica sem o seu galardão¹, imaginemos todas as atitudes que tomamos sem pensar no outro. Pensando apenas em nosso benefício, nossos interesses, prazeres e escolhas. Esquecemos até de Deus! E aqui ninguém mandou você fazer coisas boas por interesse em receber coisas boas adiante, pelo contrário: fazendo o bem, fazendo o que é certo, a nossa vida parece ter mais valor, parece ter um propósito ao fazer o outro feliz. Eu, particularmente, me sinto útil agindo assim. Somos humanos, em alguns momentos falhamos, erramos e o pedido de perdão está aí disponível para isso. Não estou falando de perfeição, mas de escolher fazer o que é certo, para si, para Deus e para os outros, a começar pelos mais próximos de nós, como diz o texto. Também não estou falando que é fácil. É um exercício diário. 

Quanto a mim, não farei de Deus bobo: lutarei para escolher o melhor para mim e para os que me cercam.

¹ Galardão: recompensa de serviços importantes; glória, honra.

Soundtrack:

Stay Forever, Panama