Seems like everybody's got a price... 

(Parece que todo mundo tem um preço...)

Oi gente!

Tá, não foi para falar sobre a música da Jessie J que vim aqui. Apesar de gostar muito dessa letra. 

O que eu vim falar é sobre algo antiiiigo na história da humanidade, mas que quando acontece próximo a nós, ficamos boquiabertos, em pleno ano de 2015: parece mesmo que todo mundo tem um preço. 

É.

O problema de se ter um preço, materialmente falando, é negar tacitamente a nossa existência. Nada do que somos pessoalmente, nossos ideais, nosso caráter, nossos sentimentos ou para que  - e a Quem - servimos passam a ser levados em conta. E aí temos duas colunas: a primeira, do preço que cobramos aos outros para ser/fazer qualquer coisa, e a segunda, dos óculos que vestimos para ver o mundo. Certamente as pessoas que se vendem usam esses óculos: elas não sabem enxergar no outro aquilo que não tem valor para elas mesmas! 

Mas o que é valor?? Vamos ao dicionário...

va·lor |ô| 

(latim valor, -oris)

substantivo masculino

1. O que vale uma pessoa ou coisa.

2. Preço elevado.

3. Merecimento; talento; reputação.

4. Coragem; valentia.

5. Significação precisa de um termo.

6. Títulos de renda, .ações, obrigações, letras de câmbio, 

etc., que representam uma certa quantidade de dinheiro.

7. Duração de uma nota musical.

Olha lá o item 1. "O que vale uma pessoa ou coisa." 

Pessoas com visões distorcidas do mundo obviamente aplicarão o item 1 as coisas materiais que os outros possuam. Pessoas e coisas quase se confundem: seu chefe não é mais aquele ser íntegro, é o dono daquele carro ali. Sua melhor amiga não é aquela loirinha, é a menina que tem aquele celular que foi lançado essa semana. A colega de sala da faculdade nem tem nome, é aquela da viagem pros EUA. Pessoas passam a ser o cargo que ocupam. As referências são distorcidas, a ostentação vira regra e, vou confessar, é BEM difícil não se contaminar com tamanha naturalidade com que as pessoas etiquetam umas às outras. TER tem valido mais que SER. O mundo tem trabalhado para mascarar a falta de caráter, de conteúdo, de assunto, de estudo, de cultura geral e de integridade com bens. 

Para deixar claro, eu não quero ser indigente, nem ter leitores que rasguem dinheiro. Por favor!!! Os filhos de Deus são prósperos e há versículos sobre isso:

Só que dinheiro e bens que possuímos não devem ser vistos como a essência da nossa vida ou da vida das pessoas! Nossa existência não pode ser determinante pela quantidade de bens que possuímos. Nós não somos nosso extrato bancário! O homem mais importante que passou pela terra não tinha nem onde recostar a cabeça (Mt 8:20). Lembram? 

Você não precisa de mais um sapato.

Você não precisa de mais um celular.

Você não precisa dar mais uma boneca a sua filha, ela precisa de você.

Você não precisa dar mais videogames ao seu filho, ele precisa de você.

Você não vai ser mais feliz com o closet da novela, acredite.

Você não vai ser feliz e realizada quando fizer um tour pela Europa, acredite.

Coisas não comprarão sua felicidade.

Bens não te trarão companhias verdadeiras.

Etiquetar pessoas não as farão melhor ou pior.

Valorar o outro pelo que o outro tem não vai te dar status.

Suas melhores amizades não são as pessoas com mais viagens internacionais no currículo.

Você não é o que você tem.

Nem me importa o que o mundo tem vivido nessa era "ostentação", ou como as pessoas tem concordado em viver, ou o que a mídia tem colocado como certo ou errado, não mudarei minha forma de pensar. Não me conformarei com nada disso! "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)

E voltando à música, eis a melhor frase:

Money CAN'T buy us hapiness! 

(Dinheiro NÃO PODE comprar felicidade).

Não mesmo! 

Um beijo,

Duda.